Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita formam uma aliança militar

Os Emirados Árabes Unidos firmaram uma aliança militar, política, econômica e comercial com o maior país da Península Arábica.

Na terça-feira, o governo dos Emirados Árabes Unidos anunciou a formação de uma nova aliança com a Arábia Saudita, projetada para reunir os dois países em áreas-chave como defesa, economia e cooperação política.

A notícia da adoção do Decreto Presidencial relevante apareceu às vésperas da cúpula do Conselho de Cooperação do Golfo no Kuwait, que, via de regra, é assistido não por chefes de Estado, mas principalmente por ministros dos países participantes.

Segundo a resolução do presidente Sheik Khalifa, o sindicato coordenará as esferas militar, política, econômica, comercial, cultural e outras, no interesse dos dois países.

Dos Emirados Árabes Unidos, ele será liderado pelo xeque Mohammed bin Zayed, príncipe herdeiro de Abu Dhabi e vice-comandante supremo, bem como pelo vice-primeiro-ministro e ministro de Assuntos Presidenciais, xeque Mansour bin Zayed.

De acordo com a declaração do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, o Presidente do comitê decide sobre a nomeação de membros do comitê de representantes das autoridades federais e locais do país, bem como de representantes comerciais.

O estabelecimento da união e a ampla gama de seus poderes são mais uma prova do fortalecimento dos laços entre os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.

Marcel Wahba, presidente do Instituto Washington dos Estados do Golfo, disse que os preparativos estão em andamento nos dois países há vários meses para estabelecer um comitê.

"O decreto oficial de hoje, que estabeleceu um comitê de cooperação entre os EAU e a Arábia Saudita, não foi uma surpresa, sua preparação foi realizada com antecedência", disse ela.

Deixe-me lembrá-lo que o chefe dos Emirados Árabes Unidos, rei Salman, fez uma visita de estado aos Emirados Árabes Unidos. Sheikh Mohammed apresentou o monarca à Medalha Zayed, o mais alto prêmio do estado, observando a "mudança de paradigma nas relações bilaterais" entre os estados.